quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Descarte de Computadores x Solidariedade



Nova solução para descarte de equipamentos de informática. A Bahia ganhou o primeiro *Centro de Recondicionamento de Compuatdores - CRC*, na Região Nordeste.

O *CRC* consiste numa rede nacional de reaproveitamento de equipamentos de informática, formação profissional e inclusão digital. Equipamentos descartados por órgãos do governo, empresas e pessoas físicas são recuperados nesses centros e doados a telecentros, escolas e bibliotecas de todo o país.

É um grande benefício para a população, pois aqueles computadores antigos que não sabemos o que fazer e ficam entulhados no "quarto da bagunça", podemos entregar neste Centro localizado em Lauro de Freitas.

Além de sabermos que as peças serão reaproveitadas, estaremos fazendo um bem enorme para vários jovens.

O telefone do CRC é (71) 3379-7326. O CRC fica na Rua Leonardo B da Silva, galpão fábrica da cidadania. A entrada da rua se localiza na estrada do Coco, entre o Atacadão dos Pisos e o Posto Texaco. O horário de funcionamento é das 08:30 às 17:30.

Repassem essa mensagem.

Vamos socializar as informações sobre Educação & Ensino.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A polêmica Belo Monte


Nos últimos meses a mídia vem fazendo cobertura acerca da construção da usina Hidrelétrica de Belo Monte. Após indas e vindas, o leilão para a escolha do consórcio responsável pela construção foi realizado ontem (20/04) e ainda assim é passível de anulação.
Você sabe o porquê da polêmica acerca da construção dessa hidrelétrica? Não? Então vamos te deixar “por dentro” da questão.

Do que se trata?
 
Belo Monte é uma usina hidrelétrica projetada a ser construída no Rio Xingu, no Pará, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. Sua potência instalada será de 11 MW, o que fará com que seja a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira, visto que a a Usina Hidrekétrica de Itaipú está localizada na fronteira entre Brasil e Paraguai.
A previsão é que, se concluída, a usina será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas de a chinesa Três Gargantas e da binacional Itaipu, com 11,2 mil MW de potência instalada. Seu custo é estimado hoje em R$ 19 bilhões. A energia assegurada pela usina terá a capacidade de abastecimento de uma região de 26 milhões de habitantes, com perfil de consumo elevado como a Região Metropolitana de São Paulo.
 
Impactos ambientais e sociais
 
A construção da usina vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção.
O movimento contrário à obra, encabeçado por ambientalistas e acadêmicos, defende que a construção da hidrelétrica irá provocar a alteração do regime de escoamento do rio, com redução do fluxo de água, afetando a flora e fauna locais e introduzindo diversos impactos socioeconômicos. Um estudo formado por 40 especialistas e 230 páginas defende que a usina não é viável dos pontos de vista social e ambiental.
Outro argumento é a obra irá inundar permanentemente os igarapés Altamira e Ambé, que cortam a cidade de Altamira, e parte da área rural de Vitória do Xingu. A vazão da água a jusante do barramento do rio em Volta Grande do Xingu será reduzida e o transporte fluvial até o Rio Bacajá (um dos afluentes da margem direita do Xingu) será interrompido. Atualmente, este é o único meio de transporte para comunidades ribeirinhas e indígenas chegarem até Altamira, onde encontram médicos, dentistas e fazem seus negócios, como a venda de peixes e castanhas.
A alteração da vazão do rio, segundo os especialistas, altera todo ciclo ecológico da região afetada, que está condicionado ao regime de secas e cheias. A obra irá gerar regimes hidrológicos distintos para o rio. A região permanentemente alagada deverá impactar na vida de árvores, cujas raízes irão apodrecer. Estas árvores são a base da dieta de muitos peixes. Além disto, muitos peixes fazem a desova no regime de cheias, portanto, estima-se que na região seca haverá a redução nas espécies de peixes, impactando na pesca como atividade econômica e de subsistência de povos indígenas e ribeirinhos da região.
O bispo austríaco Erwin Kräutler que há 45 anos atua na região considera o empreendimento um risco para os povos indígenas, visto que poderá faltar água ao desviar o curso para alimentar as barragens e mover as turbinas, além de retirar os índios do ambiente de origem e de inchar abruptamente a cidade de Altamira que pode ter a população duplicada com a hidrelétrica. Segundo o bispo, os problemas em Balbina e Tucuruí, que a princípio seriam considerados investimentos para as populações do entorno, não foram superados e servem de experiência para Belo Monte, já que os investimentos infraestruturais ou a exploração do ecoturismo - "no território mais indígena do Brasil" - poderiam acontecer sem a inserção e ampliação da hidrelétrica.
Em dezembro de 2009, o Ministério Público do Pará promoveu uma audiência pública com representantes do índios do Xingu, fato que marcaria seu posicionamento em relação à obra.
No dia 20 de abril de 2010, o Greenpeace, em protesto, despejou um caminhão de esterco bovino na entrada da Aneel. Os manifestantes, com máscaras, empunharam bandeiras com a frase "O Brasil precisa de energia, não de Belo Monte". No mesmo dia, cerca de 500 manifestantes acorrentados também manifestaram indignação com a obra.
Os procuradores da República defendem que a construção da usina deveria ter sido aprovada por meio de lei federal, visto que a obra está em área indígena, especificamente em terras de Paquiçamba e Arara da Volta Grande, mas a Advocacia-Geral da União defende que Belo Monte não será inserida em terras indígenas.
Já o empresário Vilmar Soares, que vive em Altamira há 29 anos, acredita que a usina irá melhorar a qualidade de vida de Altamira, com o remanejamento da população das palafitas - área que será inundada - para moradias bem estruturadas em Vitória do Xingu, e que a usina maior seria acompanhada de outros investimentos, como geração de empregos, energia elétrica para a população rural (a maior parte da energia de de Altamira vem do diesel) e a pavimentação da Transamazônica que impulsionaria a destinação do cacau produzido na região.
Os defensores da obra, formados por empresários, políticos e moradores das cidades envolvidas pelo projeto, estimam que cerca de R$ 500 milhões sustentam o plano de desenvolvimento regional que estaria garantido com a usina. Essa injeção de recursos seria aplicada em geração de empregos, educação, desenvolvimento da agricultura e atração de indústrias. Acredita-se também que o empreendimento atrairá novos investidores para a região, considerada a única forma de alavancar o desenvolvimento de uma região carente de investimentos.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, afirma que Belo Monte, um investimento equivalente a 19 vezes ao orçamento do Pará em 2010, será a salvação para a região e que as opiniões contrárias são preconceituosas, pois, segundo ele, a atual proposta envolve um terço da área original que seria alagada. O consumo de energia elétrica tende a aumentar e os investimentos com Belo Monte, segundo ele, serão necessários.
Segundo documento do Centro de Estudos da Consultoria do Senado, que atende políticos da Casa, o potencial hidrelétrico do país é subutilizado e tem o duplo efeito perverso de levar ao uso substituto da energia termoelétrica - considerada "energia suja", embora o uso da energia eólica não tenha sido citada no relatório, e de gerar tarifas mais caras para os usuários. Por outro lado, o Ministério de Minas e Energia defende o uso das termoelétricas para garantir o fornecimento, especialmente em períodos de escassez de outras fontes.
O caso de Belo Monte envolve a construção de uma usina sem reservatório e que dependerá da sazonalidade das chuvas. Por isso, em época de cheia a usina deverá operar perto da capacidade mas, em tempo de seca, a geração pode ir abaixo de mil MW, o que para alguns críticos coloca em xeque a viabilidade econômica do projeto.
 
Fonte: ISA - Instituto Socioambiental - http://www.socioambiental.org/



segunda-feira, 19 de abril de 2010

19 de abril!



Se alguém conseguiu falar magistralmente do índio brasileiro, esse alguém foi Antonio Gonçalves Dias, poeta maranhense que se orgulhava de ser filho de português com mulher cafuza. Tinha, portanto, sangue branco, negro e índio, a mescla étnica que domina a formação cultural brasileira. Embora cantasse a bravura do índio, ele também lamentava o recolhimento físico e cultural do povo indígena.

Deixou muitas obras indianistas, dentro do romantismo que abraçou como conceito literário de sua época. Em homenagem ao Dia do Índio, que se comemora a 19 de abril, publicamos um de seus poemas mais conhecidos.


Canção do Tamoio

I             
Não chores, meu filho 
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.

II
Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.

III
O forte, o covarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!

IV
Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!

V

E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.

VI
Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D’imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d’ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.

VII
E a mão nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!

VIII
Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.

IX
E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.

X
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dia Internacional do Planeta Terra


Parece que hoje o sol resolveu aparecer de vez em Camaçari (com algumas nuvens no céu ainda)!


Dessa vez penamos uma semana inteirinha, com chuva, muita chuva, muita chuva mesmo! Além dos raios e trovões, é claro!

Aulas suspensas, ruas interditadas, trechos em que o asfalto cedeu, rio transbordando, queda de árvore, alagamentos, queda de muro, falta de energia... o quê mais?

Esperamos que a chuva dê uma trégua neste final de semana.

Ia começar este post falando sobre o Dia do Planeta Terra mas não tinha como deixar de registrar esses últimos acontecimentos. Uma boa parte da Bahia está sofrendo com as chuvas, assim como quase todo o litoral do Nordeste (Sergipe, Alagoas...) e algumas localidades da região Sul e Sudeste... Aquecimento Global!!!!! 
O Dia do Planeta é comemorado em 22 de abril, desde 1970.
Desde os anos 70, o Ibama coordena as festividades do dia do Planeta Terra no dia 22 de abril, coincidindo com as comemorações do descobrimento do Brasil. Segundo o órgão brasileiro, o país tem atingido seus objetivos no que concerne à conscientização da população em relação à questão ambiental, acrescentando que existem hoje 2 mil organizações que atuam nessa área.
Aproveite a mobilização em relação ao Meio Ambiente e reflita: o que VOCÊ pode fazer?
          O meio ambiente não nos pede nada, pelo contrário, nos dá tudo. Cuidar dele, sem se preocupar em   receber algo em troca, é uma necessidade vital.

Quantas pessoas já passaram por aqui...